Objetivo dessa página

O principal objetivo desse blog é compartilhar meus trabalhos acadêmicos com aqueles que estiverem interessados. Espero estar contribuindo com o aprendizado de alguém, como outros contribuíram comigo.

Todos os textos postados aqui são de minha autoria, porém, todos foram criados através de pesquisas, cujas fontes estão citadas nas referências de cada um.

E aqui fica uma mensagem:

"De nada adianta ser luz, se não for para iluminar os caminhos dos demais." (WALT DISNEY)

Bom estudo!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Produção Textual: Filosofia

Apresentação

            O texto a seguir, será analisado e interpretado através da visão da ética e da moral, com o objetivo de desenvolver a capacidade de aprimoração destes conceitos.

Caso: “Bronzeado Saudável”

            Anos atrás, o óleo para bebês fabricado pela J&J era um produto de sucesso e também amplamente utilizado por adultos e crianças para brozeamento de pele sob o efeito da luz solar. Naquela época, havia pouca consciência dos efeitos potencialmente prejudiciais desse hábito.
            O jovem Carl Spalding, promovido a gerente do produto na J&J, foi à sua primeira apresentação no Comitê Executivo, cheio de animação e confiança. “Ele tinha o que julgava ser um novo conjunto de ideias para promover o produto, associadas ao conceito de ‘brozeado saudável’. Mas, logo no início da apresentação, o presidente David Clare interrompeu Spalding, motivado por uma conversa com um amigo médico em que este mencionara suspeitas sobre eventuais efeitos prejudiciais do bronzeado, a longo prazo:
- O que você quer dizer com bronzeado saudável?
            Pego de surpresa, Spalding disse que nunca ouvira falar de problema de saúde nessa área. Foi-lhe então sugerido que pesquisasse a questão antes de prosseguir com a campanha.
            A pesquisa concluiu que a prova de que o óleo era prejudicial não era conclusiva: por outro lado, o produto já era um clássico da J&J, com faturamento de US$ 10 milhões anuais.
            O código de ética da J&J dizia: “Cremos que a nossa primeira responsabilidade é para com os médicos, enfermeiras e pacientes, para com as mães e os pais e com todos os que utilizam nossos produtos e serviços. Para atender as suas necessidade, tudo o que fazemos deve ser da mais alta qualidade....”
            Diante do dilema assim posto, Spalding resolveu propor ao cometê que se suspendesse de imediato a promoção do produto para bronzeamento, o que aprovado. As vendas caíram US$ 5 milhões anuais, e mais tarde foi até suspensa a comercialização do produto.

Analise o caso e responda as questões:

1) Foi ética a decisão da J&J? Justifique sua resposta.
R) Sim. Foi ética porque foi responsável. A empresa preferiu arcar com o prejuíso financeiro ao invés de continuar vendendo um produto “supostamente” prejudicial aos seus clientes. O que acarretaria maiores prejuísos, pois se estenderia além da empresa, para toda população.

2) Que valores éticos foram considerados na decisão?
R) Valorizou-se o respeito ao consumidor e a responsabilidade com o comprometimento da empresa, que é fazer produtos da mais alta qualidade.

3) Discorra sobre a relação existente entre lucro e ética.
R) O lucro promovido a qualquer custo “atropelando” os valores éticos, é um procedimento imoral, pois coloca o capitalismo acima do bem estar e muitas vezes, acima da sobrevivência dos seres humanos, porém, o bem estar de todos, deverá ser primordial para uma empresa que se preocupa com estes princípios.

4) Na administração de empresas, muitas vezes, é preciso sair da ‘zona de conforto’ e ousar nas estratégias de negócios. Essa atitude pode ser comparada àquele prisioneiro que estando preso na ‘caverna’-1 ousou sair e romper com o senso comum ou o conforto da realidade construída.
Descreva uma situação de ousadia nos negócios, sem no entanto,ferir a ética.
R) Ouzar nos negócios sem ferir a ética, compara-se a “trazer a luz para dentro da caverna”, iluminando a consciência de quem se encontra lá dentro. Ou seja, um projeto ouzado nos negócios deve “envolver” todos os colaboradores da empresa. A comunicação, o esclarecimento da situação seria a “luz” trazida para dentro da “caverna”, provocando um engajamento na construção desse novo projeto, que deverá ter como objetivo, não só o desenvolvimento da empresa, mas um bem comum a todos os que estão dentro e fora delas.

Conclusão

            A J&J poderia ter-se autodestruido se continuasse vendendo um produto prejudicial aos usuários, pois a falta de ética neste caso, ao começar a fazer efeitos negativos nas pessoas, inevitavelmente abalaria a credibilidade de todos os seus produtos, principlmente por serem destinados a área da saúde.
            Portanto a atitude da empresa foi ética e inteligente.

Nota: -1 O prisioneiro da caverna refere-se ao ‘Mito da Caverna’. (SOCRATES)

Referência

SOCRATES. O Mito da Caverna. In: FERREIRA, João Vicente Hadich. Filosofia e ética. Administração VI. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. p. 145 – 148.

Bibliografia

FERREIRA, João Vicente Hadich. Filosofia e ética. Administração VI. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 182 p.

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